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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Desenvolvimento Sustentável: Utopia ou conceito abrangente ?

A busca da relação harmônica entre economia, desenvolvimento e meio ambiente colocou o conceito de desenvolvimento sustentável no mundo, conceito este cada vez mais discutido, comentado e especulado nos diversos campos da sociedade nas universidades, partidos políticos e movimentos sociais, mas afinal desenvolvimento sustentável é uma utopia ou apenas um conceito abragente?
Sabe-se que o conceito de desenvolvimento sustentável é sucitado mais fortemente no campo político atuando principalmente os movimentos sociais reprentados pelas ONGs e Partidos Políticos, onde o discurso emotivo transparece mais tornando o conceito de desenvolvimento sustentável uma atrativa utopia principlamente no mundo de crise idelógica no qual se vive. Uma das explicações para tal fato reside principalmente na abrangência carregada de mudanças nos valores étnicos que traz o conceito por muitas vezes utilizado apenas nos discursos de modo mais abstrado que concreto e cada vez mais real em frente a insustentabilidade em que vivemos e não deixado apenas nos inflamados discursos.
Um olhar para o desenvolvimento sustentável numa pespectiva utópica corre-se o risco de se perder ou embrigar pelas palavras do conceito quando na verdade desenvolvimento sustentado ou sustentável nada mais se traduz, que colocar outros olhares nas atitudes humanas nos mais diferentes campos e áreas, pois as várias faces da sustentabilidade: social,econômica e ambiental traduzidas em justiça social, crescimento econômico e preservação dos recursos ambientais permitem isso, contudo sem perder de vista e foco em ações estratégicas que transformem em realidade o conceito de desenvolvimento sustentável que nada mais seria que o equilibrio das adptações das ações e necessidadees humanas com as demandas da natureza, isso que o torna um conceito que deve ser visto mais como abrangente que utópico.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sustentabilidade na escola

Já reparou que quando o assunto é educação tudo no Brasil é urgente? Salários dignos para os professores, escolas bem aparelhadas, universalização digital etc. Educação é um raríssimo consenso nacional e, apesar disso, a impressão que fica é a de que os avanços, embora existam, se diluem frente a tantas demandas urgentes. Tão preocupante quanto a extensa lista de[...]

Já reparou que quando o assunto é educação tudo no Brasil é urgente? Salários dignos para os professores, escolas bem aparelhadas, universalização digital etc. Educação é um raríssimo consenso nacional e, apesar disso, a impressão que fica é a de que os avanços, embora existam, se diluem frente a tantas demandas urgentes.

Tão preocupante quanto a extensa lista de prioridades – o que deveria inspirar um grande projeto nacional apartidário e de longo prazo - é reconhecer que os debates sobre modernização dos conteúdos pedagógicos ficam invariavelmente em segundo plano. Uma escola descontextualizada de seu tempo, encapsulada nas rotinas burocráticas que apequenam sua perspectiva transformadora, está condenada ao marasmo que entorpece sua história e o seu legado. É uma escola que não consegue mobilizar professores, alunos e a comunidade ao seu redor em torno de objetivos comuns que emprestem sentido à existência da própria instituição.

Qual a função social da escola num mundo que experimenta uma crise ambiental sem precedentes na história da Humanidade? Nossa capacidade de redesenhar o modelo de desenvolvimento e construir uma nova cultura baseada em valores sustentáveis depende fundamentalmente da coragem de mudar o que está aí. Que ajustes poderiam ser aplicados à grade curricular tornando essa escola mais apta a preparar esses jovens para os imensos desafios que temos pela frente? Que novos gêneros de informação deveriam mobilizar a comunidade escolar na busca por respostas para questões pontuais sobre as quais não é mais possível negar a importância ou a urgência do enfrentamento? Como preparar essas novas gerações para um mundo que projeta um futuro difícil e extremamente desafiador em função das mudanças climáticas, escassez de água doce e limpa, produção monumental de lixo, destruição sistemática da biodiversidade, transgenia irresponsável, crescimento desordenado e caótico das cidades, entre outros fatores que geram desequilíbrio e instabilidade?

O mundo mudou e a educação deve acompanhar as mudanças em curso. Nossa espécie é responsável pelo maior nível de destruição jamais visto em nenhum outro período da história e, se somos parte do problema, devemos ser parte da solução. Mas não há solução à vista sem educação de qualidade e urgente que estabeleça novas competências, novas linhas de investigação científica, um novo entendimento sobre o modelo de desenvolvimento em que estamos inseridos e a percepção do risco iminente de colapso. Precisamos promover uma reengenharia de processos em escala global que inspire novos e importantes movimentos em rede. Isso não será possível sem as escolas.

A escola de hoje deve ser o espaço da reinvenção criativa, um laboratório de ideias que nos libertem do jugo das “verdades absolutas”, dos dogmas raivosos que insistem em retroalimentar um modelo decadente. Pobres dos alunos que passam anos na escola sem serem minimamente estimulados a participar dessa grande “concertação” em favor de um mundo melhor e mais justo. Quantos talentos adormecidos, quanto tempo e energia desperdiçados, quanta aversão acumulada ao espaço escolar justamente pelo desinteresse brutal e legítimo da garotada a algo que não lhes toca o coração, não lhes instiga positivamente o intelecto, não lhes nutre o espírito? Qual o futuro dessa escola? São cadáveres insepultos.

Uma escola que use a sustentabilidade como mote desse revirão pedagógico amplo e inovador terá como princípio ético a construção de um mundo onde tudo o que se faça, onde quer que estejamos, considere os limites dos ecossistemas, a capacidade de suporte de um planeta onde os recursos são finitos. Temos ciência, tecnologia e conhecimento para isso. Novas gerações de profissionais das mais variadas áreas serão desafiados a respeitar esse princípio sem prejuízo de sua atividade fim. Tudo isso poderia ser resumido em uma palavra: sobrevivência. A mais nobre missão das escolas no século XXI será nos proteger de nós mesmos. Ainda há tempo.

Por: André Trigueiro
Fonte: Mundo Sustentável

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Transporte Coletivo: Romper o Círculo com Sustentabilidade.

O reajuste aplicado à tarifa do transporte coletivo de Curitiba/PR de R$2,20 para R$2,50 expõe novamente os dilemas do transporte público no Brasil: a redução no número de passagens pagas, excluídas as isenções, acarreta novos problemas para o sistema, evidenciando uma questão que ocupa espaço central entre as preocupações dos administradores das grandes cidades, que é o modo como tornar o transporte coletivo atraente para um maior número de pessoas. É um problema que envolve temas cada vez mais urgentes na agenda mundial, como a sustentabilidade, a mobilidade urbana e a emissão de substâncias poluentes.
Muitas cidades brasileiras estão presas a um círculo vicioso: não conseguem atrair mais passageiros para o transporte coletivo porque as passagens são caras, e não podem conter os aumentos das tarifas porque a perda de passageiros ameaça a equação econômico-financeira do sistema. O resultado desse círculo é danoso: de um lado, há cada vez mais brasileiros deslocando-se a pé por absoluta incapacidade de pagar a passagem de ônibus, e com isso o transporte, fundamental para a inclusão social, assume papel excludente; de outro lado, aumenta o número de pessoas que utilizam automóveis, contribuindo para a formação de engarrafamentos, com todos os custos decorrentes (econômicos, ambientais, relativos à qualidade de vida).
A Rede Globo divulgou estudo que mostra que o usuário de ônibus em São Paulo gasta quase um mês por ano só em deslocamento. O assunto ainda repercute de forma limitada, como se a questão do transporte só dissesse respeito à parcela da população que depende de ônibus, fiel ao transporte, muitas vezes, por falta de alternativa. É um problema de todos, na medida em que o transporte urbano é elemento estruturante da vida econômica e social das cidades e afeta as condições de mobilidade.
A renda da população brasileira não cresceu na mesma proporção dos reajustes aplicados às tarifas de transporte coletivo urbano. O transporte passou a consumir fatias cada vez maiores do orçamento familiar - mais de 30% - e deixou de ser atrativo para quem tem outros meios de deslocamento. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que mais de 55 milhões de pessoas no país não têm renda suficiente para arcar com o custo da tarifa de ônibus. A queda na demanda e o aumento nos tempos de viagem elevam os custos das operadoras de transporte, alimentando outro círculo, este ruinoso: custo maior, tarifa mais alta, demanda menor. Naturalmente, essa é uma questão que envolve múltiplos aspectos além do custo do transporte. Há barreiras culturais, problemas gerenciais e limitações na infraestrutura urbana que precisam ser enfrentados. Mas dificilmente medidas de outra natureza serão suficientes se não forem encontradas formas de tornar o transporte coletivo mais barato.
Apresentei na Câmara dos Deputados, na legislatura passada, uma série de projetos prevendo mudanças na tributação de insumos utilizados no transporte coletivo, reduzindo a alíquota de ISS e ICMS e a isenção de PIS/Cofins nos itens que compõem os insumos do transporte e a redução da Cide sobre o diesel. Um estudo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) indica que entre 1998 e 2008 o peso do diesel na composição das tarifas saltou de 10,3% para 25%. Portanto, uma redução na carga tributária incidente sobre esse insumo certamente teria impacto significativo sobre as tarifas. A expectativa é que dos debates resulte solução favorável à desoneração do transporte, associada a mecanismos que assegurem sua repercussão sobre as tarifas, estabelecendo condicionantes para a concessão dos benefícios, como transparência nos contratos de concessão, garantia de qualidade na prestação de serviços, uso de tecnologias com menor potencial poluidor. Em qualquer caso, a redução das alíquotas só pode ser aplicada para as empresas que firmarem compromisso de ajustamento de conduta, visando assegurar a repercussão, nas tarifas, da diminuição da carga tributária.
Grandes cidades brasileiras vivem séria crise de mobilidade, com problemas como congestionamentos, altos índices de acidentes de trânsito e degradação das condições ambientais. Estes índices tendem a agravar com os dados do Censo 2010/IBGE: 84,5% da população mora em áreas urbanas, concentradas nas maiores metrópoles. O poder público precisa renovar-se. Superar-se. Capacidade de encontrar soluções viáveis. Analisar a eficiência do transporte público, que tem problemas estruturais, avaliando a equação custo-qualidade do serviço.
Em muitas capitais, os números relacionados à operação desses sistemas são guardados em verdadeiras "caixas-pretas". Abri-las é fundamental. Também é urgente pensar em novos modais, capazes de aumentar a eficiência do transporte coletivo, tornando-o atraente e garantindo que seja acessível a quem mais precisa para estancar o processo de agravamento desses problemas. Evitar que cheguemos, um dia, ao ponto de adotar soluções drásticas - como fez Londres ao instituir o pedágio urbano como forma de reduzir o volume de carros nas ruas centrais. Modelos bem-sucedidos em determinados países nem sempre se aplicam a outros. É preciso analisar, além de aspectos técnicos, o custo-benefício de cada solução.
Um exemplo: depois de arquivar, por falta de financiamento, o projeto do metrô elevado que correria sobre o trecho urbano da antiga BR-116, a prefeitura de Curitiba partiu para a busca de um novo modelo de transporte que pretende implantar nas canaletas do eixo Norte-Sul. Qualquer investimento dessa proporção exige clareza, como a dimensão origem/destino dos usuários. Fundamento, pois afeta a capacidade de endividamento do município e representa necessidade de subsídio para a tarifa. É preciso mobilizar a sociedade para o debate. Numa realidade urbana cada vez mais complexa, é urgente que os sistemas públicos de transporte sejam tratados como prioridade, o que exige ação conjunta entre todos os níveis de governo.
O governo federal - que se distanciou do problema do transporte urbano a partir de 1988, quando a Constituição Federal outorgou aos municípios a competência da gestão do setor - deve assumir postura de apoio efetivo às prefeituras. O tema enquadra-se em qualquer prioridade, ao lado do assustador sentimento de insegurança, da qualidade da saúde e sob a ótica do desenvolvimento sustentável, que deixa de ser sinônimo de crescimento de alguns setores para se transformar em proposta de aperfeiçoamento contínuo de múltiplos fatores que influenciam o bem-estar social. Atender às necessidades sem comprometer o futuro.
Com o conceito de sustentabilidade estratégica e governança. O conforto urbano com suas novas emergências. As cidades estão sempre em transformação e, ao analisar características de cidades sustentáveis, destaca-se que, além da qualidade da água e do ar, política de energia, base de conhecimentos e inovação da cidade, há a importância da análise do trajeto casa-trabalho com boa conectividade e o potencial de congestionamento do transporte de massa. É uma discussão que parece avançar para o bem não apenas de quem vive nas grandes cidades, mas também do meio ambiente e do país.
Artigo: Gustavo Fruet
Fonte: Revista Novo Ambiente

sábado, 9 de maio de 2009

Os tumbeirros de Teresina à Timon



No inicio da colonização brasileira entre os séculos XV e XVI no auge do tráfico negreirro os navios vindos do África trazendo os negros para o trabalho escravo nos engenhos chamados de ´´tumbeirros ``, pois assemelhavam-se muito com tumbas devido as condições de insalubridade que se encontravam. Eram verdadeiros amontoados de gente em condições desumanas o que revelava o desprezo das autoridades da época ávidas pelo lucro.
Tão massacrante como no século XVI hoje continua a situação de milhares de pessoas que utilizam todo dia o transporte coletivo em Timon. Assim como os tumbeirros os ônibus de Teresina à Timon são um amontoado de gente em péssimas condições disputando um lugar para chegar ao seu destino e o pior grande parte deles são tabalhadores escravos do sistema comerciário monopolizador de Teresina.O desprezo das autoridades é o mesmo quando fecham os olhos aos interesses apenas no lucro dos também monopolizadores do mercado de transporte coletivo em Timon.

sábado, 18 de abril de 2009

Democracia ou Aristocracia ?

Nesta semana no jornal Bom Dia Brasil da Rede Globo de Comunicação foi publicada uma matéria sobre uma cidadizinha no interior de Pernanbuco com menos de 150 mil habitantes São Bento do Una onde a democracia é feita na realidade.
Na cidade a população costuma ir as seções na câmara de vereadores algumas até da zona rural.O fato é que com isso os ´´nobres``vereadores se sentiram intimidados de diante da fiscalizaçãom ameaçando até mudar o horário das seções feitas a noite para o dia dizendo-se preocupados com os gastos com energia.Um absurdo levando -se em conta os fatos recentes na câmara federal onde deputados gastam o dinheiro público com viagens de parentes e namoradas artistas ver-se que não são os mais indicados para tratar do assunto em poupar e regrar o dinheiro do contribuimte. Devem está abaixo do povo caso contrario não se tem democracia e sim aristocracia.